segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Adele - Skyfall - Legendado Português-BR - Translation Portuguese-BR

quinta-feira, 13 de setembro de 2012





PRECE AOS ORIXÁS

PRECE AOS ORIXÁS

Tudo o que eu quero é…
Ter a longevidade das palavras de Oxalá…
Ser livre como o vento de Iansã…
Ser justo como o machado de Xangô…
Ser forte como a espada de Ogum…
Ser firme como o arco e reto como as flechas de Oxossi…
Ser mágico como as forças de Obaluaê…
Ser infinito como a sabedoria de Nanã…
Ter a doçura das águas de Oxum…
E as forças dos mares de Yemanjá…
Ter a alegria da gargalhas dos Exus…
E a boa esperteza do Malandro Zé Pilintra…
Ser humilde e paciente como meus Pretos Velhos…
Carregar a lealdade dos amigos Caboclos…
Ter o equilíbrio dos Marujos…
A fé na reza dos Boiadeiros…
O amor ao mundo dos amigos Ciganos…
E um dia merecer a doçura de meus Erês!
Que assim seja . . .

quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Pela Infinita Bondade de Deus,
Eu Sou um ser sadio, rico e feliz!
Minha mente, pensamento e emoções são perfeitos e sadios.
A harmonia e a riqueza fazem parte de todas as células e átomos do meu corpo.
Desintegram-se agora todos os medos, conflitos e crenças anteriores, Fortalecendo o meu merecimento de receber saúde, riqueza e felicidade.
A riqueza está presente em minha vida todos os dias, de forma natural e positivaRiqueza física, mental, espiritual, emocional e material.
A riqueza, como tudo que existe no Universo, também é uma energia.
Essa energia tem a cor dourada.
Respiro essa energia dourada e sinto-a invadindo todo o meu Ser.
Sou próspero, bem sucedido nos negócios, tranquilo e sereno.
Conscientizo-me da Lei da Riqueza.
A Natureza é um altar de servir e dela participo ativamente.
Eu Sou um Ser da Prosperidade.
Eu Sou realmente um ser sadio, rico e feliz!
Assim é em minha mente,
Assim passa a ser em minha vida agora!
(Fonte: O site “Somos Todos Um”.)


Na Fé de Oxalá que me guia
Na Espada de Ogum que me guarda
Eu tenho na Virgem Maria
A Candeia da Paz que me salva.
Nada temo no caminho
Trago a certeza na alma
Da rosa não temo o espinho
Só colho a fragrância que acalma.

Nos companheiros de lida
Sinto a Presença Divina
A nos lembrar que na vida
A terra do céu é vizinha.
Somos irmãos e camaradas
Pulsando num só coração
Ao encontro da alvorada
Das Luzes da Compaixão.

Vamos lavar nossas dores
Nas águas da Mãe da Candeia
E entregar nossos temores
À Espada da Lei que norteia.
E se a dúvida vier
Atacar o coração
Busquemos a Luz da Fé
Que nos dá sustentação.

Por Oxalá e Ifá
Por Pai Ogum, meu Senhor
Pela Candeia Sagrada
Da Mãe Divina do Amor
Peço na minha reza
Pra descruzar e cortar
Toda doença guardada
Todo malfeito e tristeza
Do peito do sofredor.

Que o Nome do Onipotente
Liberte o penitente
De qualquer amarração
Trazendo pra sua vida
Saúde, paz, superação.
Que a Pura Luz do Cordeiro
Que a todo mal suplanta
Dissolva nas Águas Santas
Todo embaraço traiçoeiro.

Que haja Vida renovada
Em cada coração
Que reine o triunfo da Luz
Pelo bálsamo do Perdão.
Que o Mestre da Santa Cruz
Que aqui veio nos libertar
Enfim nos traga a alvorada
Da Bandeira Sagrada
Do Reino do Pai Oxalá!
Que assim seja, e assim será!


Oração a Oxóssi


Divino Pai do Reino Vegetal,
Onde a Vida se renova sem sangrar,
Quero beber da seiva pura das Tuas matas,
Para me curar e renascer.
E nos Segredos encantados onde habitas,
Peço licença para entrar e aprender.
Busco a cura da alma e do corpo
E sei que no Teu Reino vou encontrar.
Vou me cobrir de folhas
E me banhar dos seus segredos,
Limpando a mente das ilusões e medos;
Mirar o Alto da Tua Sagrada Flecha,
Que às Luzes do Criador vai me guiar.
Quero abraçar os animais e as plantas
A quem dedicas tanto Amor,
Assim nos ensinando que toda vida é Santa,
Embora feita de elos desiguais,
Mas que se juntam sob o Teu comando
Para varrer do mundo a ignorância e a dor.
Divino Pai,
Que nos ensinas a todo o instante
E a vida inteira,
Tu és o nosso Educador e Mestre,
A nos mostrar o valor de cada espécie
Do fabuloso Mundo em que campeias,
Extraindo sucos e remédios,
Domando feras e elevando os homens
Para honra e glória de OLORUM,
A nos mostrar
Que diante DELE e NELE, nós somos Um!...
Okê, Oxóssi!
Amado Paizinho,
Senhor da Flora e da Fauna,
Arqueiro Sagrado de OLORUM,
Que venha a nós a Cura Soberana
Do Teu Conhecimento Iluminado!
Dá-nos a Tua bênção, Divino Instrutor!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

dorme meu amor em meu braços no calor do meu colo sente minhas batidas e adormecem com as batidas do meu coração ... geralda mathias rosa

“Meu amor por você tem uma beleza admirável, e por seu amor me deixei ser seduzido é como se ele soubesse magia da sedução que fez o meu coração amar o seu. Não quero que essa chama ardente nunca se apague porque essa centelha que saiu do seu coração já se alastrou por todo meu interior. Sempre procurei uma pessoa especial que me libertar-se da solidão, o prazer de olhar nos teus olhos, a vontade de tocar no teu corpo e o desejo de sentir teus lábios me fazem delirar. Estou perdidamente Apaixonado por você”.. (Stanley Filho)
te olhar é fardo !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012





NÃO DIREI MAIS !
Não direi mais "não posso",pois Ogum me trará a persistência, determinação e tenacidade para conseguir.
Não direi mais "não tenho",pois Oxossi me dará a energia vital para trabalhar e obter.
Não direi mais "não tenho fé",porque Omulu me ensinará a compreender e aceitar meu karma.
Não direi mais "sou fraco",porque Oxum me trará equilíbrio emocional,Iemanjá a auto-estima e Iansã clareza de raciocínio para que eu entenda as minhas limitações.
Não direi mais "não sei",pois Xangô me trará o conhecimento, para que eu o use com discernimento e justiça.
Não direi mais "estou derrotado",porque aprendi com cada entidade da Umbanda que nada supera a força de sermos filhos de Deus.
Não direi mais "estou perdido",pois encontrei a Umbanda, que com a luz do amor e da caridade, iluminou minha alma e me deu um caminho.
LINDA HISTÓRIA, VALE A PENA LER !
DE: IMAGENS DA BAHIA


Certa noite, Joãozinho me apareceu em sonho e foi logo direto ao assunto:

"tiozinho eu quero te mostrar alguns lugares. Você vem comigo?"

Eu respondi que queria ir sim. Mas, ele fez uma observação, dizendo que para isso ele teria que me matar. Então, eu disse que dessa forma não; se não havia outra maneira. Ele afirmou dizendo só existir aquela maneira, e neste momento não tive mais opção de escolha. Me vi dentro de uma gaiola de ferro suspensa e ele aparecia com uma lança e atravessou essa lança em meu peito; eu vi meu espírito desprendendo-se da matéria e Joãozinho disse:

"Me dê a mão e vamos..."

Caminhamos muito por um caminho que não havia nada a não ser uma vegetação rasteira. Do meu lado esquerdo um infinito, e em meu lado direito, começava a surgir uma paisagem. Na verdade, surgiam umas montanhas, eu percebia que Joãozinho me induzia a andar mais rápido e que na verdade não eram montanhas e sim vulcões. Então, perguntei o que era aquilo e ele me disse para não olhar muito, pois eram almas que ali habitavam sofrendo a dor da cobrança de seus erros mais pesados. Estavam ali abandonados, esperando um socorro espiritual. Essas almas gemiam, gritavam, e havia nuvens muito cinzas, um ar pesado e aterrorizador. Eu continuava olhando e Joãozinho mais uma vez pediu que eu não olhasse muito porque era perigoso.

Continuamos a caminhar e começamos a beirar um rio com água muito limpa; já não era mais uma visão aterrorizadora. Tinha muitos pássaros, de muitas espécies e cores, um rio sereno que ia ficando cada vez mais largo, até que paramos. Parecia um lago, água cristalina, muitos peixes, parecidos com aquelas espécies exóticas, e Joãozinho disse:

"Aqui é onde mãezinha Oxum mora, veja a água cristalina, os peixes, os pássaros, mas vamos logo antes que ela chegue, ela não vai gostar de ver a gente aqui."

Seguimos em frente e novamente uma paisagem rasteira. Andamos muito e ele em silêncio e me induzindo mais uma vez a andar mais rápido. Até que o caminho terminava, não tinha mais pra onde ir, ou seja, fim daquele caminho: era a beira de um enorme lago, imenso.

Joãozinho disse então para sentarmos para descansar. Em nossa frente, tinha um barco. Joãozinho me pediu para olhar adiante e avistei uma mata fechada. Essa mata dava tom à água do lago, e eu fiquei encantado com aquela mata. Era linda e pedi a Joãozinho para ir até lá e ele me respondeu:

"Não tiozinho. Lá mora paizinho Oxossi, e ninguém pode ir lá. Quem vai lá, não volta..."

Despertei do sonho, um pouco assustado, um pouco encantado, uma mistura de sensações que fez com que eu demorasse um pouco para conseguir voltar ao normal.

Agradeço a Joãozinho da Beira da Praia por me conceder a oportunidade de visitar a morada da minha mãe Oxum e ver a morada do meu pai Oxossi. E, ainda, ver algo que acontece quando nos distanciamos de Deus, praticando o mal e nos comportando de forma involutiva em nossa passagem pela terra.

Isso também mostra que a Umbanda em sua prática nos aproxima de Deus, nos proporciona evolução espiritual, nos dá conforto, e nos guia nessa caminhada tão longa através da caridade e amor ao próximo, sempre defendendo a bandeira de nosso Pai Oxalá.                                                                                                                fonte   

terça-feira, 7 de agosto de 2012

caraca eu hoje to fula mais isso vai passar que merda de boca ... boca fechada não entra mosca quando tudo parece se encachar ai vem avida e fode verde amarelo e azul é foda pequenos detalhes tem que ser falados  bem claramente.. tem certas coisas que não dizem respeito a vida da pessoa em questão  que não devem ser ditas a elas pois só da merda 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

POMPA GIRA CIGANA - ( CIGANINHA )

A Lenda da Cabocla Jurema

O sol girou uma vez mais ao redor da Terra e quando os raios da manhã tocaram a sua testa, a cabocla gritou: 

- Sou Jurema!!! 


E pulou
do
galho
mais alto da árvore gigante e pareceu voar por entre os pássaros e outros seres alados da floresta; mergulhando no rio profundo, de onde emergiu, nadando com os botos que entendiam o seu canto:

"Cabocla
Seu penacho é verde
Seu penacho é verde
É da cor do mar

É a cor da Cabocla Jurema
É a cor da Cabocla Jurema
É a cor da Cabocla Jurema
Jurema"

Cabocla, filha valente de Tupinambá. Adotada pelo mundo, foi encontrada aos pés do arbusto da planta encantada que lhe deu o nome, e cresceu forte, bonita, com a formosura da noite e a firmeza do dia. Corajosa, a cabocla tornou-se a primeira guerreira mulher da tribo, pois a sua força e agilidade no manejo das armas e na ciência da mata, se tornara uma lenda por todo o continente; onde contadores de estórias, aos pés da fogueira, falavam da índia da pena dourada, que era a própria Mãe Divina encarnada.

Nada causava medo na cabocla, até o dia em que ela encontrou o seu maior adversário: o amor. Jurema se apaixonou por um caboclo chamado Huascar, de uma tribo inimiga chamada Filhos do Sol, e que fora preso numa batalha.

Os dias se passaram e o amor aumentava, pois o pior de amar não é amar sozinho e sim ser amado em retorno, pois exige do amado, uma ação em prol do amor.

Pelo olhar, o caboclo Huascar dizia:

"Oh doce Cabocla
meu doce de cambucá
minha flor cheirosa de alfazema
tem pena deste caboclo
o que eu te peço é tão pouco
minha linda cabocla Jurema
tem pena desse sofredor
que o mal destino condenou
me liberta dessa algema
me tira desse dilema
minha linda cabocla Jurema"

Jurema que aprendera a resistir ao canto do boto, ao veneno da cascavel e da armadeira, já resistira bravamente a centenas de emboscadas e que sentia o cheiro à distância de ciladas, não conseguiu resistir ao amor que fluia do seu peito por aquele guerreiro. Observando o caboclo preso, ela viu nos olhos dele, as mil vidas que eles passaram juntos, viu seus filhos, o amor que os unia além da carne e percebeu que não foi por acaso, que ele fora o único caboclo capturado vivo, e decidiu libertá-lo, mesmo sabendo que seria expulsa da sua tribo.

Na fuga, seu próprio povo a perseguiu, e em meio a chuva de flechas voando na direção do caboclo fugitivo, foi Jurema que caiu, salvando o seu amado e recebendo a ponta da morte que era pra ele, no seu próprio peito.

Conta a lenda, que o caboclo Huascar voltou a Terra do Sol e fundou um império nas montanhas andinas e mandou erguer um templo chamado Matchu Pitchu em homenagem a Jurema, onde, só as mulheres da tribo habitariam e lá aprenderiam a ser guerreiras como a mulher que salvara a sua vida. E no lugar onde a Jurema caiu, nasceu uma planta robusta e muito resistente que dá flor o ano inteiro, cujo formato exótico e o tom amarelo-alaranjado intenso chamou atenção de todas as tribos, pois tudo dessa planta poderia ser utilizado, desde as sementes, até as flores e o caule; e porque as flores dessa planta estão sempre viradas para o astro maior; ela ficou conhecida como girassol.

" Moça bonita é a
Cabocla Jurema
Ela vem com um girassol
e a coroa dela é
como um girassol
Ela é a luz do amanhecer
Tem os seus lindos sonhos de arrebó
e a coroa da Jurema é
como um girassol
é como um girassol
é como um girassol
é como um girassol "

E HORA DE PARTIR

Ori Ori Povo cigano - ( Amigos Traigan flores Y perfumes )

Povo Cigano_ Terreiro de Umbanda Pai Maneco

Povo Cigano Chegou

PONTO DA CIGANA ESMERALDA

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

CONTRA EGUN

Dentro de todos os rituais do candomblé ele está presente e sua importância é imensa nos preceitos. Mas, o que é contra egum?
É um utilitário trançado a partir da palha da costa.

Segundo os mais antigos, ele pertence a Obaluayê e serve para afastar espíritos desencarnados da pessoa que está passando pela obrigação. É de grande significado, pois com suas rezas e posteriormente com sua imantação através de determinados banhos, ele não permite de forma alguma que espíritos de mortos se aproximem de quem os está usando.

Devemos utilizar os contra eguns mesmo depois de nossos preceitos cumpridos e, sempre que formos a algum lugar infestados de energias negativas (Ex: Cemitérios, hospitais, presídios, ou qualquer lugar que vc sinta a necessidade.)

Algumas pessoas alegam que contra egum pode ser utilizado nos braços, nas pernas ou na cintura, mas isso é um erro. O contra egum somente é utilizado nos braços, o que se usa nas pernas tem outro nome, assim como o que se usa na cintura.

Nas pernas usamos o OPACHORÔ que também pertence a Obaluayê e nesse utiliza-se um guizo preso, pois seu barulho espanta os eguns. Já na cintura usa-se o cordão umbilical (umbigueira) que representa a ligação direta do iniciado com seu Orixá.

É importante lembrarmos que ao usarmos os contra eguns nem mesmo Caboclos, Pretos Velhos ou outra entidade qualquer se aproxima de nós, muito menos se incorporam, pois apesar de serem espíritos iluminados, tbm são eguns.

Egun é o nome dado à todo espirito que passou pela carne, sendo iluminado ou não. Mas na minha concepção, é claro que o ato de se usar "contregun" é extremamente eficiente e direcionado para espíritos nefastos, com um gráu espiritual igual ou abaixo do nosso. Pois eu não creio que o contregum por mais imantado e rezado que seja impediria qualquer espírito de gráu elevado a incorporar em um médium e fazer o bem caso haja uma forte necessidade.
Eu tenho AXÉ.

segunda-feira, 30 de julho de 2012



A LENDA DE OXUM



Oxum era a filha preferida de Orumilá. A menina dos olhos de seu pai. Quando a menina nasce , seu pai lhe deu as águas doces e cachoeiras para governar. Lhe deu a benção sobre as mulheres, a fertilidade, o cuidado sobre o feto.

Oxum cresceu bela, meiga e mimada. Tinha o coração doce, mas cheia de vontades.

Quando estava na idade de se casar, os pretendentes logo apareceram às portas de Orumilá.

O primeiro foi Oxossi, o caçador. Ele trouxe lindas peles, animais e abundância.

Orumilá achou que a filha seria feliz com um homem que proveria a mesa e era um grande caçador.

E Oxum foi entregue a Oxossi, indo com o noivo para a sua floresta.

Em pouco tempo Oxum estava triste e deprimida.

Oxossi era forte, belo, vigoroso. Mas vivia pelas matas, buscando mais e mais troféus para os seu salão de caça. Além disso, Oxossi era de modos rudes e não oferecera sequer um pente e um espelho à noiva.

Chorando, Oxum mandou recado ao pai que encerrou o noivado.

O segundo pretendente foi Ogum. O grande general, o senhor dos exércitos de Oxalá. Era também um grande ferreiro.
Oromilá pensou que com melhor guerreiro, Oxum estaria sempre protegida. Assim, mandou a filha ir passar um tempo com o noivo.

Ogum também era forte, jovem, belo. Mas só pensava em guerra, estratégias, seus exércitos e suas espadas; era grosseiro e ríspido com Oxum e reclamava de sua vaidade que considerava um desperdício de tempo.

Oxum chorou mais uma vez e o pai a trouxe de volta.

Os pretendentes continuavam a chegar, mas Oxum recusava todos com medo de sofrer novamente.

Um dia um homem pediu abrigo às portas de Orumilá - era pobre, um andarilho. Orumilá iria dispensá-lo, porém Oxum compadeceu-se do peregrino e pediu ao pai que o recebesse.

O homem banhou-se e ganhou roupas limpas, comeu, bebeu, descansou.

Em agradecimento, fez uma trova que dedicou a Oxum.

Quando a princesa ouviu, ficou encantada e mandou chamar o andarilho.

O homem lhe recitou mais versos, contou-he histórias, até penteava os cabelos de Oxum, enquanto lhe cantava trovas.

Um dia, o peregrino precisou ir embora.

Oxum chorou, implorou ao pai que impedisse a partida do homem, contudo Orumilá não podia prendê-lo, sendo que nada de mal fizera.

Oxum chorou muitas noites, olhando a lua, sentindo falta do humilde trovador.

Orumilá, querendo ver a filha esposada, cansou-se do choro de Oxum e mandou reunir os melhores partidos para que a filha escolhesse um marido.

Orumilá deu uma grande festa, mas Oxum, amuada em seu canto, não comia nem sorria, não queria saber de ninguém.
Então, Orumilá exigiu que a filha escolhesse seu marido logo, ou então, ele, seu pai, o faria.

Oxum, tremendo, olhava por entre os homens e nenhum deles a agradava. Eram ricos, poderosos, alguns até belos e fortes, mas nenhum lhe falara ao seu coração.

Então ela viu, entre os convivas o andarilho trovador. Oxum correu até o homem, levou-o até ao pé do trono de Orumilá e pediu que cantasse.

O andarilho cantou, declamou lindos poemas, todas para Oxum.

A princesa, em lágrimas, disse ao pai que ele era o marido que ela desejava.

Orumilá, os convidados e toda a corte riram, onde já se vira, a filha do rei casar com um mendigo!

Oxum insistia, defendendo o peregrino contra o desdém dos demais.

Então um grande trovão soou e o peregrino foi atingido por um raio.

Para grande surpresa e espanto de todos, o mendigo transformou-se em Xangô, o senhor da Justiça, o maior juiz de Iurubá.

Orumilá perguntou-lhe por que ele não se apresentara como realmente era, desde o início.

Xangô explicou que não queria apenas o corpo, nem o dote de Oxum, queria uma mulher que fosse justa como ele, por isso, disfarçou-se de andarilho, preferindo conquistar o coração da mulher pela arte e sensibilidade. Ele agora tinha certeza de que Oxum era a sua rainha verdadeira, pois ela o amava por suas qualidades e não por sua realeza ou dotes físicos.

Orumilá abatido pela sabedoria de Xangô, deu-lhe a mão de sua filha.


Xangô levou Oxum para o seu reino, em Oyó, onde ela foi coberta de carinhos dengos, sedas, doces e brinquedos. Xangô cumulou-a de bondade, amor e mimos e tornou-a também a rainha do ouro, da prosperidade.

Oxun nunca mais chorou de tristeza, só de emoção, e aprendeu a cantar todas as trovas de Xangô, a quem jamais deixou.
Orixas em Poesia

Os Ciganos vem de longe, lá do Oriente
Ajudar nessa linda corrente
Eles vem de branco, vermelho e amarelo
Vem de Aruanda, construir nosso Castelo
Muralha de concreto, feita de energia boa
Cigana Santa Sarah não deixa seu filho a toa !
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segunda-feira, 23 de julho de 2012

‎7 Catacumbas é um poderoso Exú da Umbanda e Kimbanda e , conhecido no Catimbó como Mestre 7 Catacumbas. Onde ele fica pode ter certeza não fica um egum próximo e uma característica muito impressionante é que quando ele vai embora arrasta consigo tudo de ruim que houver no terreiro.

Sério, bravo,nervoso,bondoso, não tem misericórdia de espíritos que atrapalham o sossego alheio, no entanto é um fiel protetor e grande conselheiro de todos que queiram fazer do seu mundo um lugar melhor pra se viver.

O Sr. Exú 7 Catacumbas, serve a linha de Obaluaê. Ou seja, ele é um guardião cósmico, que aje na força emanada(axé) do Orixá Obaluaê. (Assim como em seu primeiro elemento terra, Obaluaê, é ativo e passivo em seu segundo elemento, a água, o Sr. Exu 7 catacumbas, também tem estas características herdadas. Sua forma é esquelética(caveira), porém seu campo de atuação é maior do que do Sr. Exu Catacumba. E como todos os Srs. Exus, e Sras. Pombagiras, que são do cemitério, trazem em suas capas(exus), e em suas saias(pombagiras) os segredos dos mistérios divinos da vida e da morte, e da transição entre esses dois planos.

Atribuições

Sete Catacumbas é uma espécie de policial executante das ordens de todos os Orixás no plano mais denso. É um mensageiro que entra e sai das zonas umbralinas, sem temor, assumindo uma forma ameaçadora para fazer-se respeitar.

É um Exú e sem eles a força dos Orixás não atuaria no mundo, pois são eles os operários incansáveis. Temido por não admitir a desobediência, ele aplica castigos a quem é também guardião. Ele faz na verdade cumprir a lei de causa e efeito.

Mesmo punindo, quando se há merecimento, Mestre 7 Catacumbas cura, concede maiores facilidades em alcançar o que desejamos. É um faxineiro do astral, porque purifica os ambientes e pessoas desmanchando todo tipo de magia negra. É comum ver sua legião preocupadas em alertar contra males, jamais trabalhando contra a lei divina do amor

O que é um Cruzeiro das Almas na Umbanda? Isso dá azar? Chama a morte?
Geralmente encontrado dentro dos cemitérios que na Umbanda conhecemos como Campo Santo ou ainda Calunga Pequena, o Cruzeiro das Almas ficou conhecido como ponto de referência para que velas sejam acesas em lembrança e homenagem das pessoas que ali foram enterradas em um ritual para que suas almas sejam levadas a DEUS. Deixamos claro aqui que não levantamos em hipótese alguma criticas para os irmãos de outras denominações religiosas que lá se dirigem no Cruzeiro (termo mais conhecido e usado) tomando o fato citado acima somente como exemplo.
Infelizmente também presenciamos em determinados cruzeiros trabalhos de ordem negativa que fogem do conhecimento de quem o fez do sentido religioso que este ponto de forças tem dentro da Umbanda e ainda vale lembrar que em outras situações encontramos sujeira que também é um fator de desrespeito para com Obaluayê e para com os que lá se dirigem.
Um Cruzeiro das Almas é uma passagem, ou ainda, um portal onde o espírito passa de um plano vibratório para outro e o Orixá que rege este campo de ação é Obaluayê (Rei Senhor das Almas), mas o cruzeiro serve somente para isso? Podemos interpretar "plano vibratório" como campo de energias, isso pode se aplicar a diversas situações que estejamos passando em nossas vidas como por exemplo: Uma doença física, emocional, uma obsessão complexa ou mesmo simples, magoas, ódios, rancores e todo sentimento de ordem negativa e quando falamos em Transmutação nos referimos também a modificação de vibração que nos problemas citados acima seria o oposto ou seja o lado positivo.
Se nos referimos a "planos" podemos ainda simplificar por "passagens" para que de forma simples nos tornemos mais compreendidos que da o título muito conhecido de Pai Obaluayê como também "Senhor das Passagens" Direcionamo-nos agora para uma casa, centro, tenda de Umbanda onde encontramos nos terreiro sempre um "cantinho" das almas" ou o Cruzeiro das Almas.
Muitas vezes um determinado guia nos da uma vela branca e nos pede para firma-la no mesmo, logo interpretamos que estamos com eguns, quiumbas ou algum sofredor, mas nos esquecemos que tal qual no campo santo, ali também é um ponto natural e sagrado de Obaluayê e muitas vezes a "vela" não para os outros, mas sim para nós mesmos, para podermos com a ajuda do Pai Transmutarmos algo de ruim ainda que não estamos conseguindo sozinhos resolver dentro de nós.
Lembramos ainda que o Cruzeiro de um centro tem a função de proteger também a casa de ataques de seres infelizes vampiros espirituais, etc… Como no campo santo é feito. Como podem ver nada tem a ver um cruzeiro das almas com azar ou chamamentos da morte, isso é fruto de crendices populares e gente infelizmente ainda mal informada dentro e fora da Umbanda. Além de um campo de proteção para a casa, ali ficam direcionadas as forças do Orixa Obaluayê, para que de forma sagrada e ritualistica elas possam ser evocadas.
O Cruzeiro das Almas é um ponto de luz e devemos sempre quando nos direcionarmos a ele como em qualquer outro campo de força de Orixas, com respeito, bom senso e acima de tudo Fé.

Esù é o Dono do Assovio e assoviar é provocá-lo. Seus assovios são intempestivos e penetrantes de tal maneira que assustam os velhos, que estes não se atrevem jamais a assoviar, com medo que Esù responda. É ele quem assovia nas paragens desertas e nas casas abandonadas, como se sabe, a noite é o domínio de “entidades” de todos os tipos, mas durante o dia há horas perigosas que convém levar em conta: o meio-dia e às seis da tarde, quando vagam algumas “entidades” durante alguns momentos e nestes horários Esù abandona as portas e as casa ficam sem defesa, se assoviarem durante este período, qualquer um destes poderá entrará na casa... Esta é a razão pela qual se verte água na porta da rua e ninguém deve entrar ou sair de uma casa nestes horários. A meia-noite a pior de todas as horas, já transitam Egungun, Èsù e Àjés com toda liberdade, então em hipótese alguma assovie, sobre tudo em altas horas da noite... Esù está difundido por todas as partes “em uma rede numerosa”, todos se comunicam entre si, se enganam mutuamente – “o Esù da porta, quando recebe a oferenda de um animal destinado somente ele, dá um jeito de afastar o Esú da esquina” - ou se solidarizam uns com os outros por vingança. O que guarda a porta confabula com o da esquina, o da esquina com o dos quatro caminhos, o dos quatro caminhos com o da floresta e assim sucessivamente... Desta forma é necessário que o da porta esteja satisfeito, “que seja ofertado antes de todos” conforme dispôs Olófin, segundo certas versões de Ifá e de acordo com outras, para que não atrapalhe a trajetória normal da vida e para que este Esù não assovie para o Esù da esquina, o encrenqueiro e revoltado, o qual, por sua vez, não assoviará para o Esù dos quatro caminhos e este, para o Esù da Floresta e assim por diante... Se o da porta assoviar e se eles acudirem a seu chamado, todos se introduzirão numa casa e nela ocorrerá alguma tragédia lamentável. “Para aquele que assovia, todos os Esù entendem que lhe estão chamando para adentrar a casa e a pessoa padece as conseqüências... É essencial contentar Esù e não provocá-lo com assovios ou com qualquer outro tabu... Emboscados em cada caminho, dispões de nossa vida em todos os momentos, pode jogar com ela como bem entender. Dono das chaves que “abrem e fecham os caminhos e portas”, do Além e da Terra, aos Deuses e Mortais... e as abre e fecha à sorte e à desgraça, segundo seus caprichos... embora pequeno, temos de considerar Esù, sem discussão, o mais temível dos Òrìsà... Então para minha felicidade... eis que surge uma nova pergunta: Baba! Então porque Òsányín assovia? Este direito lhe é concedido porque Òsányín pertence à família de Esù. Embora parente não seja e de forma alguma um “caminho de Èsù” e sim uma Divindade totalmente distinta, assim como Ale “o inventor da aguardente” também pertence a esta família, mas não é Esù. Se por um descuido você assoviar na mata se apresentarão Òsányín e Esù e a eles você deverá prestar conta do chamado... deixe esta prática de assoviar na floresta para os caçadores e admiradores de pássaros silvestres.

domingo, 8 de julho de 2012




Não adianta colocar a melhor vestimenta, me dar a melhor bebida, o melhor cigarro e não ter o de mais importante: A melhor firmeza... O acreditar... a fé.... não preciso que me cubra de ouro se a joia mais preciosa que tenho é a matéria que venho para a minha evolução....
.. Não estou aqui para aparecer... .. sou vento... vivo na rua... ando na noite... vejo além de você... se tiver que fazer eu faço..se tiver que derrubar eu derrubo... se tiver que levantar eu levanto... mais o dia que eu precisar provar que existo... Não precisarei vir mais em terra....



Sete Saia das Encruzilhadas... Laroeêee!






quarta-feira, 4 de julho de 2012

MARTINHO DA VILA - FESTA DE UMBANDA

Maria Padilha Tentaram me matar com um copo de veneno.mp4

Ponto de Zé Pilintra e Malandro - Vários

PONTO DE EXÚ PARA UMBANDISTAS - GIRA DE EXÚ COM 12 PONTOS

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homenagem ao meu povo cigano

"ALMA CIGANA"

sábado, 30 de junho de 2012

Diálogo sobre Evolução Entre um Preto Velho e um Médium Umbandista


PRETO VELHO – Meu filho, você tem que evoluir, tudo evolui.
MÉDIUM – O que tenho que fazer, meu Pai?
PRETO VELHO – Se desfaça de todos os bens materiais que você tem. Dê uma parte para os pobres e necessitados e a outra para sua mulher e filhos.
MÉDIUM – De tudo?
PRETO VELHO – Sim. E também de sua mulher e filhos. Vamos sair pelo mundo ajudando aqueles que necessitam. Andaremos de cidade em cidade, de lugar em lugar. Quando tiver fome, eu providenciarei comida; quando tiver sono, eu providenciarei lugar seco e seguro para descansar; quando tiver frio, eu providenciarei agasalho e roupas…
MÉDIUM – Não sei se posso. O senhor está pedindo muito de mim
PRETO VELHO – Mas você não quer evoluir, chegar numa consciência maior?
MÉDIUM – Eu quero evoluir, mas tenho que perder tudo o que tenho. Largar minha família, meus amigos… Não sei se posso fazer isso para evoluir. Prefiro ficar como estou e buscar uma outra forma de evoluir. O senhor mesmo não disse que existem muitas formas de evoluir, porque só me deu esta escolha?

PRETO VELHO – Quando você disse que era necessário retirar as imagens do meu Congá que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Quando você disse que era necessário retirar os atabaques, que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Quando você disse que era necessário parar com as oferendas para os Orixás, que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Quando você disse que não era preciso utilizar as guias, que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Quando você disse que era necessário que os Guias de nossa casa parassem de beber e fumar, que isso era necessário para que minha casa evoluísse, que eu evoluísse, não me deu escolha. Eu deixei. Você procurou outras formas e outros meios na procura de uma consciência maior. Introduziu várias formas e meios diferentes dos que eu lhe ensinei, pois você começou a achá-los atrasados, primitivos. No entanto, eu pedi a você apenas uma coisa, e você diz que é incapaz. Você mudou tudo o que achou necessário, mas não soube mudar por dentro. Evolução não se faz mudando formas, fundamentos, ritos, meios… Evolução se faz de dentro para fora. Não importa o nosso modo de operar nossa magia, mas sim o que ela representa; sua essência e importância na vida dos que nos procuram; a doutrina e a responsabilidade de nossos rituais; nossos fundamentos; o respeito pelo que é nosso. Você mudou procurando o novo, mas apenas buscou novas formas de fazer velhas coisas. Coisas que você achava que eram primitivas e que não fariam você evoluir. Você hoje se baseia em outros para mostrar sua evolução e consciência: se eles mudam lá, você também muda aqui; se eles fazem lá, você faz aqui. Você fugiu das velhas formas, mas apenas buscou o moderno para fazer o velho. Você já está velho. Em breve irá partir e eu não mais o usarei como cavalo. Tenho, agora, nova missão com outro médium. Nele a tradição será mantida e o novo se fundira com o velho em busca da essência e não da forma..

MÉDIUM – O Senhor nunca me recriminou. Nunca disse que não.
PRETO VELHO – Se eu dissesse que não, você ficaria frustrado. Faria as coisas por fazer, sem o respeito ou os fundamentos necessários. Então eu deixei que você fizesse o que achava que era correto, pois você o faria com gosto. Na verdade, você nunca perguntou o que eu achava de tudo isso. Mas mesmo em desacordo, reconheço que você ajudou muitas pessoas.
MÉDIUM – Porque o Senhor só está me dizendo isto agora? Depois de tanto tempo trabalhando comigo…
PRETO VELHO – Você mudou tanto… Tanto que nem o reconheço mais… Só que agora você esta velho. Já está indo embora. Então vim para pedir uma última caminhada juntos, para que você encontrasse sua essência e tivesse a oportunidade de alcançar o que você buscou todos esses anos: evoluir, alcançar uma consciência com Deus.
MÉDIUM – Então todo esse tempo… Todas essas mudanças que fiz… Foram em vão?
PRETO VELHO – Não. Muitos que aqui estiveram e saíram para construir suas casas e nelas buscaram a essência daquilo que você ensinou, e que não mudaram por mudar, seguindo um caminho próprio, conseguiram encontrar uma consciência com Deus e uma evolução de dentro para fora. Você, mesmo sem saber, os ajudou.
MÉDIUM – Mas eu expulsei muitos médiuns por não quererem seguir com minha linha de trabalho.
PRETO VELHO – Eles souberam tirar o melhor de seus ensinamentos e dos meus. Eles abriram suas casas e hoje fazem Umbanda de várias formas.
MÉDIUM – Então…
PRETO VELHO – Sim. Aqueles que você dizia que ficaram no caminho; aqueles que não ficaram mudando constantemente, mas souberam degustar cada momento e perpetuar a tradição, os costumes, os fundamentos, os ritos… Eles mudaram a forma de ver o mundo e sua relação com ele. Buscaram a modernidade nas relações com os médiuns, no entendimento dos novos problemas, essa modernidade viciosa do ser humano. Utilizaram a modernidade e o novo para levar a doutrina, os ensinamentos, a palavra e o auxílio aos que necessitavam, mas souberam dar continuidade à nossa cultura e nossa forma, alcançando a essência naturalmente, gradativa. Mesmo o novo precisa de tradição para virar doutrina e buscar em sua própria forma e essência. Agora é hora de seguirmos juntos.

MÉDIUM – Mas eu não sei se posso largar tudo…. Eu disse ao Senhor que não podia largar tudo o que construí, minha família, mulher, filhos, amigos…
PRETO VELHO – Olhe para baixo… O que você está vendo?
MÉDIUM – Minha família. Minha mulher, meus filhos, meus amigos… Estão à minha volta. E com lágrimas se despedem… Para onde vamos, meu Velho?
PRETO VELHO – Encontrar o seu cavalo e o Terreiro onde você irá trab alhar dando auxílio aos necessitados; conforto aos desesperados; curando os enfermos; agasalhando o frio das almas com palavras de calor e esperança; dando de beber a sede de muitas almas em busca de luz… Agora você é um de nós.
MÉDIUM – É engraçado, meu Velho. Eu busquei tanto o novo tentando alcançar a evolução que evoluí com a missão da tradição e de perpetuar o que não soube dar o devido valor. O Senhor ficará comigo?
PRETO VELHO – Sim, e lhe darei meu nome e minha força. Te ensinarei tudo o

que será necessário. O resto será entre você e seu médium. Ele é novo e muito parecido com você.
MÉDIUM – E como devo agir com ele? Também sofrerei como o Senhor sofreu comigo?
PRETO VELHO – Eu não sofri com você.
MÉDIUM – Mas o Senhor disse…
PRETO VELHO – Eu não disse que sofri. Estava preparando você para tudo isso. Às vezes só se dá o real valor a algo quando ele escorre de nossas mãos. Você vivenciou a tradição, os costumes e os novos meios, as novas formas. Adquiriu experiências diferentes. Segure minha mão…
MÉDIUM – Estou mudando…
NO TERREIRO – “Bate tambor lá na Angola, bate tambor… Bate tambor lá na Angola, bate tambor… Os meus Pretos Velhos batem tambor… Nas minhas Almas batem tambor… Para todo povo, batem tambor… Lá na Angola, bate tambor… Bate tambor lá na Angola, bate tambor… Bate tambor lá na Angola, bate tambor…”.
PRETO VELHO – É aquele ….
* O novo PRETO VELHO incorpora e um novo ciclo se inicia…


Autor Desconhecido


Copiado de Cacau Geronimo
Fonte: UMBANDA SAGRADA & MAGIA DIVINA *SE7E PEDREIRAS* Sacerdote Nabil.



Atenciosamente


Bleyson P. Santos
Umbanda Simplesmente Umbanda