segunda-feira, 30 de julho de 2012



A LENDA DE OXUM



Oxum era a filha preferida de Orumilá. A menina dos olhos de seu pai. Quando a menina nasce , seu pai lhe deu as águas doces e cachoeiras para governar. Lhe deu a benção sobre as mulheres, a fertilidade, o cuidado sobre o feto.

Oxum cresceu bela, meiga e mimada. Tinha o coração doce, mas cheia de vontades.

Quando estava na idade de se casar, os pretendentes logo apareceram às portas de Orumilá.

O primeiro foi Oxossi, o caçador. Ele trouxe lindas peles, animais e abundância.

Orumilá achou que a filha seria feliz com um homem que proveria a mesa e era um grande caçador.

E Oxum foi entregue a Oxossi, indo com o noivo para a sua floresta.

Em pouco tempo Oxum estava triste e deprimida.

Oxossi era forte, belo, vigoroso. Mas vivia pelas matas, buscando mais e mais troféus para os seu salão de caça. Além disso, Oxossi era de modos rudes e não oferecera sequer um pente e um espelho à noiva.

Chorando, Oxum mandou recado ao pai que encerrou o noivado.

O segundo pretendente foi Ogum. O grande general, o senhor dos exércitos de Oxalá. Era também um grande ferreiro.
Oromilá pensou que com melhor guerreiro, Oxum estaria sempre protegida. Assim, mandou a filha ir passar um tempo com o noivo.

Ogum também era forte, jovem, belo. Mas só pensava em guerra, estratégias, seus exércitos e suas espadas; era grosseiro e ríspido com Oxum e reclamava de sua vaidade que considerava um desperdício de tempo.

Oxum chorou mais uma vez e o pai a trouxe de volta.

Os pretendentes continuavam a chegar, mas Oxum recusava todos com medo de sofrer novamente.

Um dia um homem pediu abrigo às portas de Orumilá - era pobre, um andarilho. Orumilá iria dispensá-lo, porém Oxum compadeceu-se do peregrino e pediu ao pai que o recebesse.

O homem banhou-se e ganhou roupas limpas, comeu, bebeu, descansou.

Em agradecimento, fez uma trova que dedicou a Oxum.

Quando a princesa ouviu, ficou encantada e mandou chamar o andarilho.

O homem lhe recitou mais versos, contou-he histórias, até penteava os cabelos de Oxum, enquanto lhe cantava trovas.

Um dia, o peregrino precisou ir embora.

Oxum chorou, implorou ao pai que impedisse a partida do homem, contudo Orumilá não podia prendê-lo, sendo que nada de mal fizera.

Oxum chorou muitas noites, olhando a lua, sentindo falta do humilde trovador.

Orumilá, querendo ver a filha esposada, cansou-se do choro de Oxum e mandou reunir os melhores partidos para que a filha escolhesse um marido.

Orumilá deu uma grande festa, mas Oxum, amuada em seu canto, não comia nem sorria, não queria saber de ninguém.
Então, Orumilá exigiu que a filha escolhesse seu marido logo, ou então, ele, seu pai, o faria.

Oxum, tremendo, olhava por entre os homens e nenhum deles a agradava. Eram ricos, poderosos, alguns até belos e fortes, mas nenhum lhe falara ao seu coração.

Então ela viu, entre os convivas o andarilho trovador. Oxum correu até o homem, levou-o até ao pé do trono de Orumilá e pediu que cantasse.

O andarilho cantou, declamou lindos poemas, todas para Oxum.

A princesa, em lágrimas, disse ao pai que ele era o marido que ela desejava.

Orumilá, os convidados e toda a corte riram, onde já se vira, a filha do rei casar com um mendigo!

Oxum insistia, defendendo o peregrino contra o desdém dos demais.

Então um grande trovão soou e o peregrino foi atingido por um raio.

Para grande surpresa e espanto de todos, o mendigo transformou-se em Xangô, o senhor da Justiça, o maior juiz de Iurubá.

Orumilá perguntou-lhe por que ele não se apresentara como realmente era, desde o início.

Xangô explicou que não queria apenas o corpo, nem o dote de Oxum, queria uma mulher que fosse justa como ele, por isso, disfarçou-se de andarilho, preferindo conquistar o coração da mulher pela arte e sensibilidade. Ele agora tinha certeza de que Oxum era a sua rainha verdadeira, pois ela o amava por suas qualidades e não por sua realeza ou dotes físicos.

Orumilá abatido pela sabedoria de Xangô, deu-lhe a mão de sua filha.


Xangô levou Oxum para o seu reino, em Oyó, onde ela foi coberta de carinhos dengos, sedas, doces e brinquedos. Xangô cumulou-a de bondade, amor e mimos e tornou-a também a rainha do ouro, da prosperidade.

Oxun nunca mais chorou de tristeza, só de emoção, e aprendeu a cantar todas as trovas de Xangô, a quem jamais deixou.
Orixas em Poesia

Os Ciganos vem de longe, lá do Oriente
Ajudar nessa linda corrente
Eles vem de branco, vermelho e amarelo
Vem de Aruanda, construir nosso Castelo
Muralha de concreto, feita de energia boa
Cigana Santa Sarah não deixa seu filho a toa !
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domingo, 29 de julho de 2012

segunda-feira, 23 de julho de 2012

‎7 Catacumbas é um poderoso Exú da Umbanda e Kimbanda e , conhecido no Catimbó como Mestre 7 Catacumbas. Onde ele fica pode ter certeza não fica um egum próximo e uma característica muito impressionante é que quando ele vai embora arrasta consigo tudo de ruim que houver no terreiro.

Sério, bravo,nervoso,bondoso, não tem misericórdia de espíritos que atrapalham o sossego alheio, no entanto é um fiel protetor e grande conselheiro de todos que queiram fazer do seu mundo um lugar melhor pra se viver.

O Sr. Exú 7 Catacumbas, serve a linha de Obaluaê. Ou seja, ele é um guardião cósmico, que aje na força emanada(axé) do Orixá Obaluaê. (Assim como em seu primeiro elemento terra, Obaluaê, é ativo e passivo em seu segundo elemento, a água, o Sr. Exu 7 catacumbas, também tem estas características herdadas. Sua forma é esquelética(caveira), porém seu campo de atuação é maior do que do Sr. Exu Catacumba. E como todos os Srs. Exus, e Sras. Pombagiras, que são do cemitério, trazem em suas capas(exus), e em suas saias(pombagiras) os segredos dos mistérios divinos da vida e da morte, e da transição entre esses dois planos.

Atribuições

Sete Catacumbas é uma espécie de policial executante das ordens de todos os Orixás no plano mais denso. É um mensageiro que entra e sai das zonas umbralinas, sem temor, assumindo uma forma ameaçadora para fazer-se respeitar.

É um Exú e sem eles a força dos Orixás não atuaria no mundo, pois são eles os operários incansáveis. Temido por não admitir a desobediência, ele aplica castigos a quem é também guardião. Ele faz na verdade cumprir a lei de causa e efeito.

Mesmo punindo, quando se há merecimento, Mestre 7 Catacumbas cura, concede maiores facilidades em alcançar o que desejamos. É um faxineiro do astral, porque purifica os ambientes e pessoas desmanchando todo tipo de magia negra. É comum ver sua legião preocupadas em alertar contra males, jamais trabalhando contra a lei divina do amor

O que é um Cruzeiro das Almas na Umbanda? Isso dá azar? Chama a morte?
Geralmente encontrado dentro dos cemitérios que na Umbanda conhecemos como Campo Santo ou ainda Calunga Pequena, o Cruzeiro das Almas ficou conhecido como ponto de referência para que velas sejam acesas em lembrança e homenagem das pessoas que ali foram enterradas em um ritual para que suas almas sejam levadas a DEUS. Deixamos claro aqui que não levantamos em hipótese alguma criticas para os irmãos de outras denominações religiosas que lá se dirigem no Cruzeiro (termo mais conhecido e usado) tomando o fato citado acima somente como exemplo.
Infelizmente também presenciamos em determinados cruzeiros trabalhos de ordem negativa que fogem do conhecimento de quem o fez do sentido religioso que este ponto de forças tem dentro da Umbanda e ainda vale lembrar que em outras situações encontramos sujeira que também é um fator de desrespeito para com Obaluayê e para com os que lá se dirigem.
Um Cruzeiro das Almas é uma passagem, ou ainda, um portal onde o espírito passa de um plano vibratório para outro e o Orixá que rege este campo de ação é Obaluayê (Rei Senhor das Almas), mas o cruzeiro serve somente para isso? Podemos interpretar "plano vibratório" como campo de energias, isso pode se aplicar a diversas situações que estejamos passando em nossas vidas como por exemplo: Uma doença física, emocional, uma obsessão complexa ou mesmo simples, magoas, ódios, rancores e todo sentimento de ordem negativa e quando falamos em Transmutação nos referimos também a modificação de vibração que nos problemas citados acima seria o oposto ou seja o lado positivo.
Se nos referimos a "planos" podemos ainda simplificar por "passagens" para que de forma simples nos tornemos mais compreendidos que da o título muito conhecido de Pai Obaluayê como também "Senhor das Passagens" Direcionamo-nos agora para uma casa, centro, tenda de Umbanda onde encontramos nos terreiro sempre um "cantinho" das almas" ou o Cruzeiro das Almas.
Muitas vezes um determinado guia nos da uma vela branca e nos pede para firma-la no mesmo, logo interpretamos que estamos com eguns, quiumbas ou algum sofredor, mas nos esquecemos que tal qual no campo santo, ali também é um ponto natural e sagrado de Obaluayê e muitas vezes a "vela" não para os outros, mas sim para nós mesmos, para podermos com a ajuda do Pai Transmutarmos algo de ruim ainda que não estamos conseguindo sozinhos resolver dentro de nós.
Lembramos ainda que o Cruzeiro de um centro tem a função de proteger também a casa de ataques de seres infelizes vampiros espirituais, etc… Como no campo santo é feito. Como podem ver nada tem a ver um cruzeiro das almas com azar ou chamamentos da morte, isso é fruto de crendices populares e gente infelizmente ainda mal informada dentro e fora da Umbanda. Além de um campo de proteção para a casa, ali ficam direcionadas as forças do Orixa Obaluayê, para que de forma sagrada e ritualistica elas possam ser evocadas.
O Cruzeiro das Almas é um ponto de luz e devemos sempre quando nos direcionarmos a ele como em qualquer outro campo de força de Orixas, com respeito, bom senso e acima de tudo Fé.

Esù é o Dono do Assovio e assoviar é provocá-lo. Seus assovios são intempestivos e penetrantes de tal maneira que assustam os velhos, que estes não se atrevem jamais a assoviar, com medo que Esù responda. É ele quem assovia nas paragens desertas e nas casas abandonadas, como se sabe, a noite é o domínio de “entidades” de todos os tipos, mas durante o dia há horas perigosas que convém levar em conta: o meio-dia e às seis da tarde, quando vagam algumas “entidades” durante alguns momentos e nestes horários Esù abandona as portas e as casa ficam sem defesa, se assoviarem durante este período, qualquer um destes poderá entrará na casa... Esta é a razão pela qual se verte água na porta da rua e ninguém deve entrar ou sair de uma casa nestes horários. A meia-noite a pior de todas as horas, já transitam Egungun, Èsù e Àjés com toda liberdade, então em hipótese alguma assovie, sobre tudo em altas horas da noite... Esù está difundido por todas as partes “em uma rede numerosa”, todos se comunicam entre si, se enganam mutuamente – “o Esù da porta, quando recebe a oferenda de um animal destinado somente ele, dá um jeito de afastar o Esú da esquina” - ou se solidarizam uns com os outros por vingança. O que guarda a porta confabula com o da esquina, o da esquina com o dos quatro caminhos, o dos quatro caminhos com o da floresta e assim sucessivamente... Desta forma é necessário que o da porta esteja satisfeito, “que seja ofertado antes de todos” conforme dispôs Olófin, segundo certas versões de Ifá e de acordo com outras, para que não atrapalhe a trajetória normal da vida e para que este Esù não assovie para o Esù da esquina, o encrenqueiro e revoltado, o qual, por sua vez, não assoviará para o Esù dos quatro caminhos e este, para o Esù da Floresta e assim por diante... Se o da porta assoviar e se eles acudirem a seu chamado, todos se introduzirão numa casa e nela ocorrerá alguma tragédia lamentável. “Para aquele que assovia, todos os Esù entendem que lhe estão chamando para adentrar a casa e a pessoa padece as conseqüências... É essencial contentar Esù e não provocá-lo com assovios ou com qualquer outro tabu... Emboscados em cada caminho, dispões de nossa vida em todos os momentos, pode jogar com ela como bem entender. Dono das chaves que “abrem e fecham os caminhos e portas”, do Além e da Terra, aos Deuses e Mortais... e as abre e fecha à sorte e à desgraça, segundo seus caprichos... embora pequeno, temos de considerar Esù, sem discussão, o mais temível dos Òrìsà... Então para minha felicidade... eis que surge uma nova pergunta: Baba! Então porque Òsányín assovia? Este direito lhe é concedido porque Òsányín pertence à família de Esù. Embora parente não seja e de forma alguma um “caminho de Èsù” e sim uma Divindade totalmente distinta, assim como Ale “o inventor da aguardente” também pertence a esta família, mas não é Esù. Se por um descuido você assoviar na mata se apresentarão Òsányín e Esù e a eles você deverá prestar conta do chamado... deixe esta prática de assoviar na floresta para os caçadores e admiradores de pássaros silvestres.

domingo, 8 de julho de 2012




Não adianta colocar a melhor vestimenta, me dar a melhor bebida, o melhor cigarro e não ter o de mais importante: A melhor firmeza... O acreditar... a fé.... não preciso que me cubra de ouro se a joia mais preciosa que tenho é a matéria que venho para a minha evolução....
.. Não estou aqui para aparecer... .. sou vento... vivo na rua... ando na noite... vejo além de você... se tiver que fazer eu faço..se tiver que derrubar eu derrubo... se tiver que levantar eu levanto... mais o dia que eu precisar provar que existo... Não precisarei vir mais em terra....



Sete Saia das Encruzilhadas... Laroeêee!






quarta-feira, 4 de julho de 2012

MARTINHO DA VILA - FESTA DE UMBANDA

Maria Padilha Tentaram me matar com um copo de veneno.mp4

Ponto de Zé Pilintra e Malandro - Vários

PONTO DE EXÚ PARA UMBANDISTAS - GIRA DE EXÚ COM 12 PONTOS

Ponto de Exú - Rodeia

EXÚ MARABÔ - SALVE A COROA DE EXÚ MARABÔ

Exú veludo,caveira,tranca ruas,marabô toquinho,7 encruzilhadas

POMBO-GIRAS CHEGANDO FESTA DO EXU MARÉ PINHAL-RS

MARIA PADILHA COMPILADO 1O DE SUS MEJORES PUNTOS CON LETRA

Festa Cigana T. E. Luz e Amor Mamãe Oxum

O trabalho dos ciganos na Umbanda

OS ENCANTOS DO MUNDO CIGANO- ROSYLUZES.wmv

CHEGADA DA CIGANA CARMENCITA

homenagem ao meu povo cigano

"ALMA CIGANA"